O medo de perder é louco
É louco o medo de perder
Por medo de perder perdi você.
Por medo de arriscar fiquei louco
Imaginei situações malucas
Pelo medo da insegurança anormal
Suas ações em que minha mente atua
Dentro da insegurança pessoal.
A forma de ver este mundo me faz cruel
A história de todas mazelas num mesmo painel
Julgo o mundo segundo... num segundo cego
E faço tudo parecer parte do ego.
Estiro a crueldade sem ver
Que atrás daquilo que faço podem ler
Pois se embalo suas ações naquilo que vejo
Há em minha imaginação um certo medo.
Vivo denegrindo a sua cerviz
Com minhas atitudes varonis
De carne e osso de emoção de bolso
Onde minhas ações fascínoras escondo.
E tu alma boa?
Que morre a cada dia a toa
Quem não faz nada para
ti merecer
O bom, agradável prato que vem de você.
Atua com brandura onde a sordidez povoa
Tudo começa tão bem, os planos que criamos no além
Mas, quanto o quadro se aproxima e nas intrínsecas lutas de
cada dia.
Deparamos com um assombro ditoso
Confundimos o prazer com o imperioso.
E te confronto e te
acuso, em minha entonação, uso e abuso
E faço uso do medo para controlar os seus passos
Ocupo seu espaço, querendo cada vez mais seus pensamentos
Que vagam na imaginação dos meus medos, e te consumo.
O flor doce e perfumada estas murchinha
O seu cantarolar agora definha
Em pleno céu se vê o seu desgosto
Em sua servidão vê desafogo.
A química das químicas se alterou
E que antes definia-se amor
Agora alquimia da desilusão: De coração sofrer
Um sofre por ferir e o outro sofre por perder
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