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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

REFLEXÃO LONGÍNQUA





Numa corrida rotineira, coisa que ele fazia a mais de 15 anos de repente sentiu uma indisposição, faltou-lhe ar, o que era estranho, pois  era uma rotina executada sem muito esforço  pela força do habito. Aquilo que naquele dia foi considerado uma indisposição tornou-se preocupação dias a fio. Marcou um médico para ver se havia algo errado. Havia. Uma insuficiência renal originada quando criança num acidente por ele relembrada enquanto escutava o médico sugerir possíveis causas,  remeteu-lhe num acontecido que justificaria  a triste realidade.
 Somos acometidos por muitas surpresas no decorrer da vida. Passamos aborrecimentos, sofremos vários reveses, ruminamos problemas triviais como se fossem vitais, enchemos nossa cabeça de dilemas e causas que poderiam ser encaradas mais levemente e não como se fossem terminais... E nestes momentos presentes jamais imaginamos que estes podem estar contribuindo para futuras  enfermidades.Talvez nossas dores hoje sejam resultado de mágoas acumuladas, frutos de um  coração  ressentido, situações  emocionais que causaram infelicidade e  preocupações. E agora ali na frente de seu médico escutará a narração do quão prejudicial foram as dores do coração para sua saúde.  E que todo seu labor pela fama e pelo dinheiro foram em vão e não contribuíram  em nada para sua felicidade.  Se seus problemas causam angustia,  desespero e  um aperto no coração está na hora de se reposicionar na forma que os encara. Deixar isso pra amanha pode ser muito tarde.

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