A morte é o fim da linha
Mas há morte em vida
Quando tornamo-nos zumbis
Quando pensamos em não estar aqui
Quando o assassino não é condenado
E vive vadiando sobre teu imaginário
E vai se alojando na
epiglote.
Com gosto de morte
A cabeça cheia e o coração vazio
E te atormenta o
familiar zunido
Eis, a receita certa pro seu molho:
Sangue, serestas e sonhos.
Tudo mudou mas as estrelas continuam lá.
A luz continua a iluminar
Num buraco negro de desilusões
Devorando as emoções
Vai-te a dor compensa
Melhor sofrer se é aceita a sentença
Quem ama sem ser amado
É justo na dor amargar seu legado?
É tanto ressentimento que convida
Quer sua porção entre na vila
Pois no túmulo dos
que se engalfinham
A morte sob a morte desatina
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