someone lyke you

quarta-feira, 23 de março de 2016

Morte em vida



A morte é o fim da linha

Mas há morte em vida

Quando tornamo-nos zumbis

Quando pensamos em não estar aqui



Quando o assassino não é condenado

E vive vadiando sobre teu   imaginário

E vai se alojando  na epiglote.

Com gosto de morte



A cabeça cheia e o coração vazio

E te atormenta  o familiar zunido

Eis, a receita certa pro seu molho:

Sangue, serestas e sonhos.



Tudo mudou mas as estrelas continuam lá.

A luz continua a iluminar

Num buraco negro de desilusões

Devorando as emoções



Vai-te a dor compensa

Melhor sofrer se  é aceita  a sentença

Quem ama sem ser amado

É justo na dor amargar  seu legado?



É tanto ressentimento que convida

Quer sua porção entre na vila

Pois no túmulo  dos que se engalfinham

A morte sob a morte desatina


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