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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Quando a carne comanda o espirito





Casada há 14 anos, mãe de filhos. O marido como todo  marido com  quatorze anos de vida em comum ou seria incomum? Já sem aquele apetite. O dela porém ainda ardente. A religião foi sua primeira opção para tentar acabar com aquele “vazio”  que a torturava... E funcionou durante algum tempo. Trabalhar foi a segunda. Quem sabe enfim todo aquele “vazio”  que fora minimizado pela recente fé agora não a deixasse definitivamente com esta nova   atividade?  Mas, infelizmente o capeta estava lá. Não poderia ser em qualquer outro lugar? Mas não,  estava ali. E ela o notou no primeiro dia do trabalho. Ele não era um atleta, não era  bonito, mas algo nele acendeu nela uma curiosidade expressiva. Aquele vazio estava lhe tirando do sério. De repente a curiosidade expressiva tornou-se uma pequena chama que ela achava ser motivada pelo vazio.  
 O capeta como o nome diz é um ser de  ações que não costuma  deixar  nenhuma dúvida de  suas pretensões e coroou o chifre do marido com um gozo celestial. Contraditório isto. E a desfiguração do seu rosto no momento glorioso  dizia que haveria horas extras. E assim se deu. Amem.  O problema, alias, virou problema quando as horas extras começaram a ser praticadas no horário do expediente.  No banheiro, no carro, no carro, no banheiro, na sala do capeta, na mesa do capeta, atrás da porta do capeta.  E era de tudo.  Não tinha miséria. Depois de 4 meses de intensa atividade o capeta já estava enjoado. E como você deve saber  antes de ser capeta  era um anjo de luz que a seu bel prazer podia  voltar a ser um anjo de luz  no momento que achasse  apropriado. E assim se deu...
Aquela conversa não caiu bem para a ex insaciada e agora desvirtuada moça e seus preceitos. Mas, a oratória foi convincente. Afinal, o diabo dá...E depois tira.

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