Sua respiração arfante, suas mãos deslizando pelo corpo da sua amada, seus lábios percorrem o corpo dela explorando cada detalhe... Corpos inquietantes a mil por hora, revelados pelas batidas do coração que no seu descompasso dá autenticidade aquele momento... E as carícias se tornam mais íntimas quando de repente ela o chama por um nome que não estava no script: Roque. Mas quem é Roque? Pensa você... Aí, a temperatura que estava escaldante despenca para escalas abaixo de zero. Mas, você não fala absolutamente nada. Falar o que? Chamá-la por um nome estranho para compensar a errata? O melhor a se fazer é se imbuir da dignidade destilada e cumprir bem seu papel. Quem sabe quando ela encontrar o famigerado Roque, ela não o chame pelo seu nome?
A história do Almeida.
O cara no trem lotado supostamente vê um antigo amigo... Dirige-se a ele e como de costume dá-lhe um tapa na careca. - Almeida? E abre os braços no intuito de abraçá-lo. Como vai, Almeida? Quanto tempo! O cara sem entender nada, irado com o tabefe na careca, redargui: Você tá louco, que Almeida, que mané Almeida o cacete! Diz tentando se livrar dos braços inconvenientes do outro. - Como assim, como não é o Almeida? Para de brincadeira, eu sei que é você. E tenazmente volta a caça-lo com os braços abertos... - Oh, cara, para com isso! Já disse que não sou e nem conheço Almeida nenhum. Retruca o confuso estranho agora batizado de Almeida. Mas com a insistência do outro, o homem resolve sair do vagão... O outro por sua vez envergonhado pela confusão sai também, coincidentemente para o mesmo vagão. E a viagem segue até que de longe o outro que não tinha observado que o homem que levou o tapa tinha saido do vagão, avista o que deduz ser o verdadeiro careca, digo, o amigo Almeida, vai em direção ao mesmo, todo feliz para contar o ocorrido. E quando chega perto desce o braço na cabeça do careca... deixando o outro aturdido e desorientado pelo novo tabefe. Putz, Almeida, você não vai acreditar acabei de dar o maior tapão na cabeça de um careca no vagão do lado, achando que era você....
Não existe nada pior do que você encontrar uma mulher gorda e perguntar com quantos meses de gravidez ela está. Ouuuuuuuuuuu... Ver um casal cuja diferença de idade é enorme e perguntar para o ancião se a mulher é sua filha. Ir ao banheiro do escritório quando comeu uma feijoada... Conheço um cara que fez isso, agora quando ele vai ao banheiro ouço no corredor: - Atenção, retirada do prédio, gamba morto no banheiro. Numa festa do escritório tomar todas(mulher) e cantar os colegas de trabalho indistintamente: solteiros, casados, menores e credo: moças. Recitar com o dedo as melecas do nariz no café social da empresa. (atenção meleca do nariz não é comida - para os menos avisados). Flertar a noite com uma rapariga sem constatar sua autenticidade e depois descobrir que ela(e) faz xixi em pé. (Pior, pular do 4º andar depois da gafe) - Manipular qualquer coisa no escritório que não seja pertinente, principalmente se o impertinente for pego por terceiros. No hora do almoço rodeado de amigos de trabalho malhar o chefe sem perceber que ele está bem nas suas costas ouvindo tudo. Colocar leite de magnésio no leite ao descobrir que o mesmo é constantemente furtado, esquecer e tomar. Boa sorte no seu dia de rei.
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