Eis a amada
contrita?
Deliberou em
outros átrios do amor.
Fiquei à
deriva,
Meu barco
afundou
Olhe, a ferida!
Que não há remédio
para sarar
Purgaste toda
La vita
Eu desejando
te expurgar
Em meandros
insólitos deparei
Com toda sua
intrepidez
Atirou-me ao
mar
Velastes o
moribundo
Que desejou
matar?
Não há
soberania, se não há rei
Fui deposto
em traição
Ranheta desilusão
Entre alfas
e numéricos, dancei!
Paupérrima e
sofrida lida
Vislumbro festis licenciosos
Onde a nobre
e estarrecida
Deixa o
plebeu roendo o osso
Desposa seu
amado príncipe
Seus pecados reincidem
Mesma cena e o mesmo calabouço
E a alma
contrita
Eis, a
chaga, a ferida
Cujos
pensamentos intermináveis
Vagam em
outros mares,
Procurando definitiva
solução.
Mas o
pensamento é tinhoso,
Obscuro e
frio o calabouço
Não quer lhe
libertar
Clama a
justiça, ela submissa
Subestima em
ajudar.
Ate quando o
clamor soará
Entre ecos
retumbará
E não haverá
salvação
A dor cansa,
causa destemperança
E transforma
o sonhador
O coração só
sangra
O difamador
difama
Definha a
esperança
Quem agüenta tanta dor?
Você cálida
instiga
Tão farta e
poderosa
Depois de suprida
Deseja a
felicidade,
De quem
deixou na lama
Apague a
resenha
Regozije a
dama
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