someone lyke you

domingo, 4 de abril de 2021

Raiva: eu, tu, ele.

 

A raiva é um componente da frustração. Esbarramos nela por variados motivos,  os lúgubres,  os sensatos, os duvidosos, os temerários, outros ainda vão depender do ponto de vista  ou ainda do seu estado de espírito. Certo é,  que alguns pensamentos vão além do que gostaríamos  fazendo-nos questionar nossa própria sanidade.

  Somos claramente afetados por situações que são resiliente e perduram por longo tempo aumentando este sentimento já tão desagradável.  Música por exemplo, quem não gosta? Mas quando esta nos é oferecida por terceiros que parecem sem noção por causa do volume e horário, não nos agrada nem um pouco. E esta desproporção vai mexendo com nossos nervos minando nossa razoabilidade... Se com hora marcada então e rotineiramente, nos ressentimos cada vez com mais calor até pensarmos numa forma de advertência ou retaliação. Em excesso pensamos em atitudes macabras como botar fogo na casa do sujeito, torcer para que um raio caia e queime seu aparelho para que nunca mais volte a nos importunar ou se nos falta a sorte e nada acontece,  pensamos , nós mesmos dar um jeito de silenciar o sujeito.  Sim, as vezes casos extremos insinuam  soluções extremas.

 Gracias por nossos intempéries serem passageiros ou não, e logo refutamos as possibilidades mais tramáticas ou porque não nocivas?

  A raiva é um componente de muitas desavenças. Um mal entendido, uma atitude egoísta, uma ação de alguém que nos deixa desconfortável, traição,  fofoca, boatos, intromissão, falta de tato, bisbilhotice, antipatia, impaciência, volume da voz, desrespeito, precipitação.... e a lista vai... Entre infinitos motivos que podem desencadear uma atitude pernóstica. Quando não situações causticantes.  Como uma buzinaço afrontador  no trânsito. Sim, somos afetados por razões que nossa  razão conhece, desconhece e interpreta,  por isto, sabendo que a raiva é um dos sentimentos mais nocivos a nossa saúde devemos saber subtraí-la  com destreza para que ela não acabe destruindo pontes de amizades ou relações que foram construídas ao longo de anos e que são importantes para continuidade da nossas saúde mental, física, espiritual além da estima.

Claro que elucidar teoricamente uma situação que  nem sempre condiz com a realidade é reduzir ao pó o descontentamento alheio. De fato não dá pra medir o que nos tira do prumo, mas certo é que podemos não saber as reais condições do seu destempero, mas sabemos o resultado que nos levará  e  o prejuízo que trará ao longo do tempo...  Somos seres adaptativos e  contamos que nossa plasticidade nos permita moldar aquilo que nos afeta.  Bom, ainda assim nada fácil.  Se às vezes nos incomodamos com um pingo de água persistente que faz a noite perturbadora, ou ficamos arisco com quem faz uma piada de mal gosto, imagina então com problemas mais irritantes.  

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