Diz um bom texto que: toda vez que alguém que esta no poder usa palavras de ordens como acima, indicando patriotismo deveríamos refletir se patriotismo não é usado para benefício pessoal. Há certas situações em que isso fica muito claro.
Palavras
vem e vão e são usadas como arma de
defesa, ataque, manipulação, especulação, acusação, Vs: seus
antônimos. São elas que revelam o que pensamos... Segundo texto bíblico a boca
fala do que o coração esta cheio.. Claro que não estamos falando do coração
literal. Nossas motivações representadas pelo coração indicam que estamos além do corpo físico. Verdade que somos mentirosos: compulsivos ou
não, mas raramente somos fieis a verdade quando estamos sendo infiéis.. Não vendemos
nossas verdades escondidas a preço de banana
e somos capazes das maiores performances: caras,
bocas e gestos opostos ao que fazemos quando precisamos usar das palavras para
ocultar a mentira que seguramente, consideramos
ser bem melhor oculta sem escancarar o que
de fato é. E claro, a lei ampara, ninguém
é obrigado a usar provas contra si mesmo.. Em outras palavras se você deve, se sua honra, sua profissão, sua posição social está
ameaçada por sua ganância, moral ou outro motivo conveniente, minta. Minta
deslavadamente.. Advogados recomendam que o faça. Afinal de contas são apenas
palavras ditas para um bando de tolos que podem
decidir por si mesmos, se o dito é verdadeiro ou
falso sem levar em conta nossa tendência em acreditar naqueles que idolatramos,
que possuem qualificações carismáticas e
manipulativas. Certo é que o mais
inocente dos seres humanos concorda que ser pego na mentira é uma das piores
sensações que se pode ter. Comparado a estar nu diante de uma multidão quando
não se tem nada de agradável a se mostrar. As palavras não são vilãs de nossa história, elas de fato são o que nos dão destaque como
seres humanos. Humanos se comunicam.. mas, convenhamos, se todo mundo dissesse a
verdade seria incrivelmente cruel. Precisamos
adoçar a conversação tendo cuidados com o que dizemos e como dizemos. Inocência
de nossa parte perguntarmos algo a
alguém, o afrontando acintosamente com uma questão que lhe
traga grande desconforto ou revele uma falha grave de personalidade esperando
que ele revele a verdade nua e crua. Que ingenuidade seria.
Falamos tanto em
empatia quando se trata de coisas boas mas, não sabemos usá-la quando a coisa
não é tão boa assim. Se em determinada situação você não diria a verdade
porque espera que a digam? Basta olharmos o exemplo de grandes crimes que se
tornaram midiaticamente conhecidos. Neles confirmamos que a verdade nunca vem a
tona. Sempre cabe a nós uma conclusão ainda que imprecisa e que não preenche todas as lacunas. Quem por mais bobo que seja revelará algo que lhe trará grandes danos revelando sua
má conduta?
Blá, blá, blá! Conversa vai conversa vem, aceitemos que
somos capazes de mentir para nós mesmos em situações que parecem contrárias a
moral. Se somos capazes de fingir sermos o que não somos porque cargas d’água
achamos que as pessoas agirão diferente?
Que enganemos os outros, se assim nos aprouver, mas não a nos mesmos.. Sim, somos capazes de
forjar tanto numa mentira concluindo que ela é inofensiva. Afinal prezamos pela integridade, palavra que tem o apelo de honestidade que nos
faz ser bem vistos e aceito pelos
outros.Afinal ninguém quer ser taxado de mentiroso, que revela
alguém que não se pode confiar.