someone lyke you

domingo, 26 de abril de 2020

Vamos colocar os interesses nacionais acima de nossas considerações









 Diz um bom texto que:  toda vez que alguém que esta no poder  usa palavras  de ordens como acima,  indicando patriotismo deveríamos refletir se patriotismo não é usado para benefício pessoal.  Há certas situações em que isso fica  muito claro.  

  Palavras vem e vão  e são usadas como arma de defesa, ataque, manipulação, especulação, acusação,  Vs: seus antônimos. São elas que revelam o que pensamos... Segundo texto bíblico a boca fala do que o coração esta cheio.. Claro que não estamos falando do coração literal. Nossas motivações representadas pelo coração  indicam que estamos além do corpo físico.   Verdade que somos mentirosos: compulsivos ou não, mas raramente somos fieis a verdade  quando estamos sendo infiéis.. Não vendemos nossas verdades escondidas a preço de banana  e somos capazes das maiores performances:   caras, bocas e gestos opostos ao que fazemos quando precisamos usar das palavras para ocultar a mentira que seguramente, consideramos  ser bem melhor oculta sem escancarar o que    de fato é.  E claro, a lei ampara, ninguém é obrigado a usar provas contra si mesmo.. Em outras palavras  se você deve, se sua  honra, sua profissão, sua posição social está ameaçada por sua ganância, moral ou outro motivo conveniente, minta. Minta deslavadamente.. Advogados recomendam que o faça. Afinal de contas são apenas palavras ditas para um bando de tolos que podem  decidir por si mesmos, se o dito é verdadeiro   ou falso sem levar em conta nossa tendência em acreditar naqueles que idolatramos, que possuem  qualificações carismáticas e manipulativas.  Certo é que o mais inocente dos seres humanos concorda que ser pego na mentira é uma das piores sensações que se pode ter. Comparado a estar nu diante de uma multidão quando não se tem nada de agradável a se mostrar.  As palavras não são vilãs de nossa história,  elas de fato são o que nos dão destaque como seres humanos. Humanos se comunicam.. mas, convenhamos, se todo mundo dissesse a verdade seria incrivelmente cruel.  Precisamos adoçar a conversação tendo cuidados com o que dizemos e como dizemos. Inocência de nossa parte perguntarmos algo  a alguém,  o afrontando  acintosamente com uma questão   que lhe traga grande desconforto ou revele uma falha grave de personalidade esperando que ele revele a verdade nua e crua. Que ingenuidade seria.

 Falamos tanto em empatia quando se trata de coisas boas mas, não sabemos usá-la quando a coisa não é tão boa assim.  Se em  determinada situação você não diria a verdade porque espera que a digam? Basta olharmos o exemplo de grandes crimes que se tornaram midiaticamente conhecidos. Neles confirmamos que a verdade nunca vem a tona. Sempre cabe a nós uma conclusão ainda que imprecisa  e que não preenche todas as  lacunas.  Quem por mais bobo que seja revelará  algo que lhe trará grandes danos revelando sua má conduta? 


Blá, blá, blá! Conversa vai conversa vem, aceitemos que somos capazes de mentir para nós mesmos em situações que parecem contrárias a moral. Se somos capazes de fingir sermos o que não somos porque cargas d’água achamos que as pessoas agirão diferente? 


Que enganemos os outros, se assim nos aprouver,  mas não a nos mesmos.. Sim, somos capazes de forjar tanto numa mentira concluindo que ela é inofensiva. Afinal prezamos pela  integridade,  palavra que tem o apelo de honestidade que nos faz ser  bem vistos e aceito pelos outros.Afinal  ninguém quer ser taxado de mentiroso,  que   revela alguém que não se pode confiar. 

 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

O que não era pra ser nos assola.





Tínhamos nos preparado para olimpíada no Japão. Depois da copa do mundo ansiávamos ver  as disputas dos jogos e das   tantas outras modalidades esportivas. Esperávamos curtir  a emoção dos nossos esportes prediletos e ter prazer em ver aqueles  que raramente temos contato.   Quando, de repente,  tudo muda. Antes mesmo de nos darmos conta somos surpreendidos por uma pandemia. 

 É,  esta que tem nos atormentado e causado reações adversas  pelo mundo no que diz respeito a comportamento, cuidados com a vida e  rotina. Parece que nossos dias foram surrupiados sem que nos déssemos conta. 

Vero que sempre ouvimos falar de pestes, doenças e outras epidemias ou pandemias  que dizimaram populações  mas isso só  nos livros de histórias. Agora é diferente, parece que estamos dentro de uma história como aquelas que líamos e não nos dávamos conta que era possível vivenciar o  olho do furacão.

 Parecia impossível  este  momento, no momento  em que a medicina parece tão promissora. Impressão que dá é  que fomos atropelados e  a cortina que fechava nossos olhos rompeu-se  mostrando o quão frágeis somos.  Estamos  desorientados nosso campo de ação tornou-se reduzido e batemos de frente com nossos maiores receios: a morte, a liberdade de ir e vir o trabalho e tudo que ele implica.

 O mundo está em pânico... os números de mortos dá-nos uma matemática surreal. Destas que a gente ouve e fica tentando entender o que está acontecendo. Torcendo para que a qualquer momento acordemos    deste pesadelo que nos assolou como se fosse um filme de ficção. A realidade dura exposta,  gera a  impressão que a morte nunca esteve tão próxima...

 Diante do quadro  fica difícil não notar que nada sabemos embora saibamos muito.  E que deste muito que sabemos formalizamos métodos que  nos serviam de guias, de porto seguro mas, que diante do novo mal que nos assola aquilo que nos orientava parece não ter valia  nem como referência nem como modo operante e,  esta falta de opção  abala os próprios pilares da sociedade capitalista que antes  ditava as regras e agora é confrontada nos solicitando  uma escolha. 

  Ainda sem saber como agir e estremecidos entre o risco de morte e os meios de sobrevivência ficamos a mercê da sorte, das medidas preventivas que também não sabemos serem  acertadas e das diretrizes usadas no passado como o intuito de preservar a vida. Não só a vida mas também os meios de sobrevivência.

 Parece estranho que a ciência tão meticulosa centrada nos seus conceitos orgulhosamente paramentados  agora tenha  que agir debaixo dos tentáculos tão severamente condenados,  submetida ao temeroso dilema de   tentativa e erros. Louvável, diga-se,  pela união e esforços em laboratórios do mundo todo na procura incessante de uma solução a curto prazo.  Porém não menos assustador.

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 Verificamos tão claramente  as divergentes opiniões e crenças sobre os fatos. Uns acreditam, outros não, uns preferem ignorar e outros afrontar as medidas preventivas. Alguns acham ser um flagelo divino, ainda outros um atentado contra a humanidade deliberadamente criado com um propósito pouco louvável. Vemos o valor da vida medido por ganhos e perdas questões levantadas sobre o que de fato vale mais.

 A vida pesando numa ponta da balança e na outra  nossas necessidades confundindo nossos valores. Enfim, os meios de sobrevivências são mais importantes que a vida? Ou levantando a questão:  O que sobra da vida sem os meios de sobrevivência? 

Governos se mobilizando pela preservação da vida e,  outros nem tanto. Tendo como pano de fundo o número de mortos causando consternação.  Erramos? O que podemos fazer? O que acontecerá daqui pra frente? Agir diferente ou seguir o que nos diz a ciência?  Esta mesma ciência que agora se vê confrontada com o desconhecido e  de quem  esperamos tanto.  Não nos resta alternativa, pois qualquer alusão a outro caminho caracterizaria um retrocesso. Irônico saber que o mundo está de mãos atadas diante de um  inimigo promissor e que agora só podemos contar com a sabedoria de nosso sistema imunológico  que parece saber o que fazer. Embora não muito, Ou, então revela que,  muito pouco sabemos até de nós mesmos.