someone lyke you

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

O Beleza que belas é.





O que nos diz a verdade
Que a beleza tem a ver com a idade.
Quando na juventude soberana
Parece que tudo é bacana.

Mas, os anos vem e nem vimos
Todo o vigor destituído.
A idade nos faz soberanos.
Do saber que nada somos.

A força já combalida
A pele enrugada e envelhecida
O corpo  de tantas mazelas
Vislumbre que a gente não espera.

E toda lógica e filosofia
Fala que a beleza é mentira.
Que beleza é a  que por dentro temos
Mas, que de lógica nada entendemos.

Se nosso instinto é que fala.
E nela, beleza, que tudo embala
Por mais que finjamos intentos.
Por ela tudo é menos.

A velhice tudo é perder.
É perder até o que ganhamos
Os kg que ao corpo adicionamos. 
E tantos outros aborrecer. 

A beleza atrai a safadeza
A idade atrai a  lerdeza.
E viva os anos de glória.
Que guardaremos sob  a memória.

E foi-se





Foi-se como deveria
Sem um a, a se dizer.
Foi-se como prescindia
Até logo muito prazer.

Não havia  nada a ser dito
Nada que pudesse mudar
Este tipo de amor ridículo
Que vem e vai sem explicar

Meia entrega, meio envolvimento
Meio bordel,  meio hospício
Meio madrugada, meio bolorento
Meio as claras meio vício.

Não era real embora pudesse
Era virtual embora não fosse.
Quem pelo céu padece
Não tem o amor que merece


Até hoje não sei talvez
O que a ti me ligava
A liga da minha estupidez
Que acendia a luz que apagava.

A espera incontida.
O coração a destroçar
O compasso da vida.
O momento do despertar.

Nas noites em que esperava
Sua voz, sua presença.
Em outros braços   esquentava
As trovas de quem não pensa.