someone lyke you

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Felicidade uma reflexão



A felicidade é o alvo de todos aqueles que sonham em ter uma vida plena. Mas a felicidade como qualquer outra qualidade  ou seria estado? Deve ser vista como uma conquista e não apenas um presente alcançado sem esforços.  Antes de qualquer concepção deveríamos entender que as adversidades consolidam as vitórias e contribuem para um estado de espírito aguerrido que só  valorizado quando conquistado. Assim valorizamos  uma posição social alcançada com disciplina nos estudos com esforços concentrados e meta. Após uma adversidade que é superada com  esforços conscientes obtém-se uma paz vitoriosa apreciada com muito mais prazer do que se ela viesse sem resiliência. Provas de superações dão um gosto especial as vitórias porque faz  revermos conceitos  e superar expectativas.  O problema é que as conquistas são efêmeras e algo que   trouxe felicidade pode não não garanti-la    amanhã. Se algo que hoje lhe faz feliz pode não se  sustentar por si,  como alcançar a felicidade plena?  Hora ou outra nos confrontamos com uma angustia desconhecida,  um sentimento que  nos  põe  pra baixo, comentários maldizentes  num momento de fragilidade abala nossa  auto confiança por dias, um malogro num momento inesperado vem com um efeito desanimador. Sobre estas coisas não temos controle, pelo menos não absolutamente,  e quando nos sobrevém trazem uma carga negativa que influencia nosso estado de espírito e consequentemente a tal almejada  felicidade. Se a felicidade é algo a ser conquistado independente de suas vitórias ou para agraciar suas vitórias é necessário uma mudança na forma que encaramos os acontecimentos e como estes nos influenciam.  Uma tristeza inexplicável pode nos abater mas, se reagirmos recusando que isto aconteça podemos reduzi-la a nada. Se buscarmos ver a lado positivo das coisas e não nos abatermos quando bombardeados por adversidades rechaçaremos a conveniência de sentirmos pena de nós mesmos. Alguém que, por exemplo, lamenta ser negligenciado por seu cônjuge sem sombras de dúvidas encontrará neste pesar,  motivos para se entregar a tristeza, mas se ver nesta adversidade motivos para  melhorar ou para corrigir alguma falha comportamental e assumir uma nova  postura buscando formas de resolver esta co-dependência encontrará medidas satisfatórias e terá mais clareza para entender que sua  felicidade não está na responsabilidade de outros. Entenda bem, precisamos de outros, mas não podemos responsabilizá-los por nossa felicidade.  Quero dizer que toda adversidade deveria ser o termômetro para mudanças.  Imagine uma doença num corpo  cuja imunidade  nunca foi testada? Esta será avassaladora. Mas,  depois que  seu organismo souber como lhe dar com ela não causará tantos danos. Nossa felicidade depende disso: de termos as respostas para aquilo que nos aflige e não permitirmos a autocomiseração.
Pode se dizer que a felicidade é um estado de espírito e quanto mais consciente de si, quanto menos egoísta formos   menos ressentidos e quanto  mais maleáveis,   mais a felicidade estará a nosso alcance.  Imagine que a felicidade é como um seletor de um ar  condicionado que tem 3 estados ; Estado feliz, estado pesar e estado vou rever meus pontos de vista.  Ninguém mantém um ar condicionado na mesma   temperatura o tempo todo.  Tudo vai depender de como está a temperatura externa.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Mente inferior sobre a mente superior



Passando por um centro de pesquisa um português observa que um japonês olha concentradamente para um aquário e curioso que era se aproximou para ver o que acontecia. Ele observou que conforme o japonês movimentava a  cabeça o peixe fazia o trajeto indicado pelos movimentos de sua cabeça. Ficou estupefato. Intrigado,   perguntou ao japonês como  aquilo acontecia?  O japonês sem maiores explicações diz que nada mais era que  o controle da mente superior sobre a mente inferior.  Assim, o japonês se foi perdendo-se entre uma das  muitas salas do vasto laboratório. Quando seu dia  terminou ele passa pelo aquário no mesmo lugar que tinha feito a experiência e deixado o português.  E fica surpreso com o que vê. O português abrindo a boca como se respirasse como um  peixe. .  Parece engraçado mas, se dissesse que nos comportamos assim em situações menos evidentes que esta?   Quando passa na frente de uma casa e o cachorro late te pegando de surpresa. Não dá vontade de dar um tiro nele? E se no decorrer da noite no seu melhor sono o cachorro do vizinho começa latir sem parar?  Não dá vontade de ir lá e dar outro tiro nele? E o gato do vizinho que adentrou pela janela da sua casa e deixou aquele prêmio bem encima da sua cama? Vai dizer que não deu vontade de dar um tiro nele e outro no dono?   São situações em que um ser  irracional numa ação irracional tirou você do sério, mais ou menos parecida com o peixe dominando o portuga da piada. A raiva é a emoção certa para se  agir sem a menor razoabilidade.  Mostra nosso instinto dominando nossa razão. .

A história que se repete



Dificilmente deixamos de notar  a beleza e mesmo que nossa atenção se subtraia por um segundo apenas é quase inevitável não fazer um comentário ainda que  nos recônditos do inconsciente.  Foi assim que se deu com ele. Conhecer depois o convívio imposto pelo trabalho, depois a   admiração sem pretensões mas,  sempre em destaque a  notável e bendita beleza. Com o tempo veio a confiança e depois as brincadeiras indicando intimidade. Daí a certas liberdades foi  um salto. Conhece aquela estória do camelo que  vai colocando partes do seu corpo na tenda do beduíno até ele estar totalmente dentro  e o bondoso beduíno de fora? Assim, se deu com eles.  Você faz um gracejo aqui outro ali e se não há resistência você vai avançando o sinal e se não houver advertência vai avançando até... Sim,  sem mais delongas. Ela foi permitindo e ele foi se aproximando: toques, abraços roubados e finalmente: apertos, amassos e beijos. A mente então fica embotada, cheia de lasciva. Você não consegue enxergar além daquilo que o seu coração quer ver. Espere aí, você é casado? O coração não quer saber. Ele levianamente se atira de cabeça faz as bobagens emocionais impulsionadas pelo instinto comandado pelos hormônios que querem sassaricar.  Depois de todo círculo armado corações entrelaçados por uma magia de bolha de sabão, as mentiras sendo cultivadas  com cuidado em solo duvidoso,  você tem um insight que está fazendo merda.  Sua esposa começa achar estranho seu comportamento. Você justifica alegando uma desavença com seu chefe. Só que esta não pode ser a desculpa diária. E seu comportamento estranho passa a ser notado a olhos vistos. Então ela passa a te seguir. Pingo!  Sua consciência  começa pesar.  E cheio de remorsos  pensando em tudo que isto envolve resolve  por um ponto final. Mas resolver por fim não quer dizer que o corpo aceite sua decisão. Ele  se acostumou aos  benefícios daquele relacionamento paralelo. E não são poucas as vezes que pensa em continuar, pois seu corpo   reluta em abandonar o prazer leviano. A brasa da paixão quando  acesa parece se impor além de nossas forças.  Agora imagina se isto vai adiante? Não é difícil prever. O fruto proibido é doce, mas,  acaba saindo caro demais para continuar adoçando  a realidade.