Pensamentos me devoram quando volto outrora
De lá vislumbro um passado recente
O que acontece agora, se quando olho lá fora,
O tempo ido está presente.
Abatido sob o efeito borboleta
Procuro saídas mais amenas para desfechos doídos
A dor antes amena agora atormenta
E nas feridas sanadas escuto estampidos.
Fogos de artifícios, efeitos morais retorcidos.
Catatônica postura bilateral
Ora o bem, ora o mal.
Eis fragmentos vituperando
A minha honra perdida
E quantas feridas estão contidas num frasco de perfume
E quantas espadas de dois gumes
São a mim desferidas
Revivo anátema
Revejo fantasmas
Anjos belicosos
Demônios perniciosos
Vidas entrando, dilacerando entranhas..
Vidas pujantes, as
vezes tão tacanhas
Nada pode ser feito
Passos errados no hall
da fama eternizado.
Na cama que fiz eu deito
E o que era pueril
Agora é certificado
E o que passa pelo funil
Está sacramentado.
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