Semana passada machuquei o dedão da mão direita... Alguém
menos avisado pode dizer: Hum, sério! Bebezão machucou o dedão, é? O que foge do seu conhecimento é que já
fraturei este dedo por 2 vezes. A primeira acho que faz uns 200 anos, fugindo
de um cachorro. Eu estava no pasto (lugar onde
as vacas comem) e avistei, à longa distância, um cachorrão imenso, vindo a toda velocidade em minha direção. Ao me dar conta do que
aconteceria minha reação foi correr. Só que entre uma coisa e outra, talvez por
conta do meu apavoramento, na tentativa de ser rápido caí com tudo sobre o
dedão, este mesmo que apresento. Foi no mesmo dia que ganhei uma cicatriz nas
costas. Esta por sinal já foi motivo de
orgulho e vergonha. Uma vez jogando bola
com uns moleques mau encarados, bastou
tirar a camisa para eles verem aquela cicatriz que tinha adquirido numa briga
com mais ou menos 10 meninos. Na minha estória tinha acabado com eles, mas não saíra
ileso, um dos rapazes me esfaqueara o
que me rendeu uma operação com urgência. Já quando no meio da mulherada, numa praia,
num clube ou piscina, reluto em tirar a
camisa. Sabe-se lá que ar de imaginação esta marca medonha pode levar.
Voltando ao dedo. Nesta segunda
vez não poderia deixar de ser no cenário que dá muito o que falar... Geralmente
quando sumo, sei lá, por qualquer motivo (entenda-se aqui sumir não ser
encontrado no serviço por estar executando minhas funções em outro lugar). As
pessoas costumam dizer: “Vai lá ao campo que achas!”. É uma
brincadeira de muito mau gosto. Então, neste dia estava realmente no campo. E
num lance comum de jogo – o atacante ameaçou chutar e eu na tentativa de
impedir estiquei a perna, mas ele não chutou. Adiantou um pouco a bola para se
esquivar de minha perna e eu, ainda na tentativa de impedir o chute, estiquei
mais, você deve saber que não sou de borracha então para que não estirasse ainda
mais o músculo da coxa enquanto caía,
apoiei a queda com o dedão, que desde a primeira vez já estava deformado.
Doeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu e inchou. E durante estes dias me aleijou. Não conseguia
segurar um copo, abrir garrafas nem pensar, pacote de bolachas que supostamente
era pra se abrir naquela tirinha onde se está escrito: abrir aqui. Nem pensar!
(Aquilo nunca dá certo e com o dedo inchado muito menos). Não tinha força no dedo e conseqüentemente a mão estava inválida. Por causa de um dedo. Acho que minha mão esquerda nunca trabalhou tanto.
Imagino que se ela fosse racional,
cobraria horas extras. Um dedo, um simples
e egoísta dedo. Sim, egoísta porque olha só onde fica o dedão? Anatomicamente falando
ele pode estar na posição correta, mas ele está sozinho. Se sentindo o nababo.
Eh, talvez agora eu reconheça sua importância. Sabe aquela estória
dos órgãos que queriam ser lideres do corpo por conta de sua importância? Cada parte
de nosso corpo tem sua importância que por seu perfeito funcionamento passa
batido a nossos olhos, mas quando dá uma pane em algum deles por mais
insignificante que possa parece, é froid! Hoje, quando fui pegar a xícara de café, notei que meu dedo está bem melhor. Já consigo segurá-la
ainda que com um resquício de dor. Mas, tá
bom!! Digamos: Tá ruim, mas está bom.
Ps1: : O cachorro não era grande
coisa nenhuma, era um vira-latas. Mas que parecia grande parecia.
Ps2: A cicatriz veio quando eu passava por baixo de uma
cerca de arame farpados, após fugir do
cachorro. Foi tipo: querer passar rápido demais onde exigia cautela. O motivo
você já sabe.
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