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domingo, 22 de setembro de 2013

Meu dedão



Semana passada  machuquei o dedão da mão direita... Alguém menos avisado pode dizer:  Hum,  sério! Bebezão machucou o dedão, é?  O que foge do seu conhecimento é que já fraturei  este dedo por 2 vezes.  A primeira acho que faz uns 200 anos, fugindo de um cachorro. Eu estava no pasto (lugar onde  as vacas comem) e avistei, à longa distância,  um cachorrão imenso,  vindo a toda velocidade em  minha direção. Ao me dar conta do que aconteceria minha reação foi correr. Só que entre uma coisa e outra, talvez por conta do meu apavoramento, na tentativa de ser rápido caí com tudo sobre o dedão, este mesmo que apresento. Foi no mesmo dia que ganhei uma cicatriz nas costas.  Esta por sinal já foi motivo de orgulho e vergonha.  Uma vez jogando bola com uns moleques  mau encarados, bastou tirar a camisa para eles verem aquela cicatriz que tinha adquirido numa briga com mais ou menos 10 meninos. Na minha estória tinha acabado com eles, mas não saíra ileso, um dos rapazes me esfaqueara  o que me rendeu uma operação com urgência.  Já quando no meio da mulherada, numa praia, num  clube ou piscina, reluto em tirar a camisa. Sabe-se lá que ar de imaginação esta marca medonha pode levar.
Voltando ao dedo. Nesta segunda vez não poderia deixar de ser no cenário que dá muito o que falar... Geralmente quando sumo, sei lá, por qualquer motivo (entenda-se aqui sumir não ser encontrado no serviço por estar executando minhas funções em outro lugar). As pessoas costumam dizer: “Vai lá ao campo que achas!”.  É  uma brincadeira de muito mau gosto. Então, neste dia estava realmente no campo. E num lance comum de jogo – o atacante ameaçou chutar e eu na tentativa de impedir estiquei a perna, mas ele não chutou. Adiantou um pouco a bola para se esquivar de minha perna e eu, ainda na tentativa de impedir o chute, estiquei mais, você deve saber que não sou de borracha então para que não estirasse ainda mais o músculo da  coxa enquanto caía, apoiei a queda com o dedão, que desde a primeira vez já estava deformado. Doeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu e inchou. E durante estes dias me aleijou. Não conseguia segurar um copo, abrir garrafas nem pensar, pacote de bolachas que supostamente era pra se abrir naquela tirinha onde se está escrito: abrir aqui. Nem pensar! (Aquilo nunca dá certo e com o dedo inchado muito menos).  Não tinha força no dedo e conseqüentemente  a mão estava inválida.  Por causa de um dedo. Acho  que minha mão esquerda nunca trabalhou tanto. Imagino que  se ela fosse racional, cobraria  horas extras. Um dedo, um simples e egoísta dedo. Sim, egoísta porque olha só onde fica o dedão? Anatomicamente falando ele pode estar na posição correta, mas ele está sozinho. Se sentindo o nababo.
Eh,  talvez agora  eu reconheça sua importância. Sabe aquela estória dos órgãos que queriam ser lideres do corpo por conta de sua importância? Cada parte de nosso corpo tem sua importância que por seu perfeito funcionamento passa batido a nossos olhos, mas quando dá uma pane em algum deles por mais insignificante que possa parece, é  froid! Hoje,  quando fui pegar a xícara de café,  notei que meu  dedo está bem melhor. Já consigo segurá-la ainda que  com um resquício de dor. Mas, tá bom!!  Digamos: Tá ruim, mas está bom.  

Ps1: : O cachorro não era grande coisa nenhuma, era um vira-latas. Mas que parecia grande parecia.
Ps2: A cicatriz veio quando eu passava por baixo de uma cerca de arame farpados, após fugir do  cachorro. Foi tipo: querer passar rápido demais onde exigia cautela. O motivo você já sabe.

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