someone lyke you

domingo, 29 de setembro de 2013

3 dias X 3 letras



Acabrunhado,  mal humorado, largado, abandonado. Pere, tem mais adjetivos para como me senti nestes 3 últimos dias. Desanimado, assombrado,  injustiçado, incompreendido... Sabe o motivo?  Uma voz, uma pessoa, um ser do sexo feminino. Nestes   últimos 4 meses ela tem sido  minha companheira inseparável. E tenho gozado muito prazer em sua companhia  (gozado no sentido de sentir prazer na sua cia. Seu mente suja)  Estatisticamente 3 dias são apenas 3 dias, mas se para o Todo poderoso 1 dia é como mil anos, três  dias,  para mim, pareceu uma eternidade. Soma-se ainda todos estes sentimentos ruins que veio com sua ausência... Ausência é ausência e nunca vem sozinha. Eu sei que te parece banal, bom, pelo menos  banal para você que não conhece alguém especial.  Ou cujo coração já está devidamente domado contra outras três letrinhas TPM. No dicionário não diz, mas é um revertério que toma as mulheres nesta fase, e elas de anjo  de luz passam a ser umas diabinhas das trevas.  Ah, desculpa, não é tão simples assim.  Mulheres tornam-se  um tsunami, um vulcão  em forma de gente. E, estes fenômenos naturais são explicáveis. As mulheres não.  Em questão de segundos passam do céu para o inverno num piscar de olhos. Uma viagem  cientificamente  impossível de ser explicada. Nem máquinas do tempo, nem deslocamento de massa de ar,  teletransporte de   moléculas, nem a complicada mecânica  quântica ou ciência de materialização são tão complexas. Estes  soam  banal diante desta metamorfose.  Pense no processo de ebulição: água  ferve e  se condensa, água  abaixo de tantos graus,  congela.  São estados da água em situações diferentes. Pois, afirmo que nas mulheres cabem as duas  em um único momento. É um treco muito doido, muito mesmo. Imagine a oração : Meu amorzinho eu preciso de você AGORA! Seu monte de esterco humano, se não estiver aqui em 2 minutos eu te capo! Desculpa amor, seu CRETINO! Estou muito nervosa, ops, carente, ops, não sei o que tenho!! Snif, snif, ... Hahahaha!!  Tem alguma explicação? Não. Pois é! Esta frase exemplifica muito bem uma mulher na tão temida TPM.
 Tá, me incomoda   dizer que a ciência não explica o fenômeno, sim, explica... Mas não creio que sobreviveria o pobre coitado que tentasse explicar na prática, por exemplo,  um furacão, entrando dentro dele. Pobre, talvez,   encontrassem partes do seu corpo por tudo quanto é lugar. Sim, deu pra entender o que quero dizer? Explicar um fenômeno é plausível, mas viver com um e ainda continuar vivo, é uma façanha exclusivamente masculina. Concluo que somos heróis. Nosso comportamento é tão previsível. 
E   como conseguir  domar um anjo diabo, um tsunami sem controle, ou um vulcão em erupção sem prévio aviso?   Você não sabe? Foi o que pensei. Então vai aí,  a fórmula:  3 dias. Fique 3 dias fora de casa. Arrume uma viagem, saia do mapa, vá ao pólo norte, convide sua sogra (acredite agüentar a sogra ainda é melhor do que enfrentar a TPM). Você só precisa sair do foco da ira da sua mui amada, querida, possuída por um demônio desconhecido e sem lógica por 3 dias.  O problema desta fórmula é que ainda precisa ser aperfeiçoada, funciona bem em 4 meses  mas em anos? Como arrumar tantas viagens? Se tiver alguma sugestão.
O  consolo  é que sempre  depois da TEMPESTADE vem a bonança.  Ufa!, Enfim minha mulherzinha de volta!!

Advertência: A idéia da sogra só funciona se ela também não estiver na TPM. Não gostaria de estar na sua pele se isso acontecesse.

domingo, 22 de setembro de 2013

Meu dedão



Semana passada  machuquei o dedão da mão direita... Alguém menos avisado pode dizer:  Hum,  sério! Bebezão machucou o dedão, é?  O que foge do seu conhecimento é que já fraturei  este dedo por 2 vezes.  A primeira acho que faz uns 200 anos, fugindo de um cachorro. Eu estava no pasto (lugar onde  as vacas comem) e avistei, à longa distância,  um cachorrão imenso,  vindo a toda velocidade em  minha direção. Ao me dar conta do que aconteceria minha reação foi correr. Só que entre uma coisa e outra, talvez por conta do meu apavoramento, na tentativa de ser rápido caí com tudo sobre o dedão, este mesmo que apresento. Foi no mesmo dia que ganhei uma cicatriz nas costas.  Esta por sinal já foi motivo de orgulho e vergonha.  Uma vez jogando bola com uns moleques  mau encarados, bastou tirar a camisa para eles verem aquela cicatriz que tinha adquirido numa briga com mais ou menos 10 meninos. Na minha estória tinha acabado com eles, mas não saíra ileso, um dos rapazes me esfaqueara  o que me rendeu uma operação com urgência.  Já quando no meio da mulherada, numa praia, num  clube ou piscina, reluto em tirar a camisa. Sabe-se lá que ar de imaginação esta marca medonha pode levar.
Voltando ao dedo. Nesta segunda vez não poderia deixar de ser no cenário que dá muito o que falar... Geralmente quando sumo, sei lá, por qualquer motivo (entenda-se aqui sumir não ser encontrado no serviço por estar executando minhas funções em outro lugar). As pessoas costumam dizer: “Vai lá ao campo que achas!”.  É  uma brincadeira de muito mau gosto. Então, neste dia estava realmente no campo. E num lance comum de jogo – o atacante ameaçou chutar e eu na tentativa de impedir estiquei a perna, mas ele não chutou. Adiantou um pouco a bola para se esquivar de minha perna e eu, ainda na tentativa de impedir o chute, estiquei mais, você deve saber que não sou de borracha então para que não estirasse ainda mais o músculo da  coxa enquanto caía, apoiei a queda com o dedão, que desde a primeira vez já estava deformado. Doeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu e inchou. E durante estes dias me aleijou. Não conseguia segurar um copo, abrir garrafas nem pensar, pacote de bolachas que supostamente era pra se abrir naquela tirinha onde se está escrito: abrir aqui. Nem pensar! (Aquilo nunca dá certo e com o dedo inchado muito menos).  Não tinha força no dedo e conseqüentemente  a mão estava inválida.  Por causa de um dedo. Acho  que minha mão esquerda nunca trabalhou tanto. Imagino que  se ela fosse racional, cobraria  horas extras. Um dedo, um simples e egoísta dedo. Sim, egoísta porque olha só onde fica o dedão? Anatomicamente falando ele pode estar na posição correta, mas ele está sozinho. Se sentindo o nababo.
Eh,  talvez agora  eu reconheça sua importância. Sabe aquela estória dos órgãos que queriam ser lideres do corpo por conta de sua importância? Cada parte de nosso corpo tem sua importância que por seu perfeito funcionamento passa batido a nossos olhos, mas quando dá uma pane em algum deles por mais insignificante que possa parece, é  froid! Hoje,  quando fui pegar a xícara de café,  notei que meu  dedo está bem melhor. Já consigo segurá-la ainda que  com um resquício de dor. Mas, tá bom!!  Digamos: Tá ruim, mas está bom.  

Ps1: : O cachorro não era grande coisa nenhuma, era um vira-latas. Mas que parecia grande parecia.
Ps2: A cicatriz veio quando eu passava por baixo de uma cerca de arame farpados, após fugir do  cachorro. Foi tipo: querer passar rápido demais onde exigia cautela. O motivo você já sabe.

domingo, 15 de setembro de 2013

O que o medo faz



-Quem tem terá mais e quem não tem até o que tem lhe será tirado.
Parece cruel... Mas é um ensinamento. Não estamos fadados a perder até o que temos materialmente falando... Mas isso pode acontecer tratando-se de nosso emocional.
Jesus conta a parábola  de um empreendedor que confia  seus bens a  funcionários  conforme a habilidade de cada um.. Ao mais hábil ele confere  cinco mil reais para que ele invista e traga os benefícios do seu investimento.. A outro ele confia  dois mil reais e a mesma exigência e, assim consecutivamente,  até chegar ao  funcionário menos hábil,  a quem ele confia cem reais. Todos segundo sua aptidão e capacidade teriam que gerar lucros para o empreendedor... Chegado  a data para a apresentação das contas, segundo descrição bíblica,  o funcionário que foi confiado cinco mil reais obteve lucro  de cinco mil reais, o dobro que lhe fora confiado e assim sucessivamente. Mas quando chegou. ao que menor valor  foi confiado, este acabrunhado e temeroso  se  justificou:  “Como sei de sua fama de rigoroso e inflexível fiquei com medo e guardei o dinheiro num lugar seguro. Agora lhe devolvo o que é seu” . O empreendedor furioso com sua justificativa  falou: “ Se sabias que era rigoroso e inflexível porque então me devolve aquilo que lhe confiei sem os dividendos esperados? Se de tudo seu medo era  tão grande  porque não colocou o dinheiro numa caderneta de poupança? Por causa da sua deslealdade você será demitido.”  Você pode notar o que fez com que ele não investisse? O medo.  Em muitas situações ele gera uma estagnação e receios que nos faz escravos de nós mesmos. Lógico que sabemos que o medo é útil,  ele nos protege, sim, isso é inquestionável.. Mas também nos limita. Aí entra a razoabilidade. A razoabilidade é a  capacidade de determinar o que pode ser prejudicial ou não.  O Medo nos oprime e nos ajusta a um molde pequeno demais para nós. Restringe-nos a tal ponto de não conseguirmos amar direito, confiar direito, dar de si aos outros direito.  Sobre isso Jesus deu a dica, ele disse: Há  mais felicidade em dar do que em receber... Entretanto em muitas situações o medo impede que façamos isso.. As vezes passamos a vida reclamando de nossa infelicidade, que não temos isso ou aquilo, mas observe:  A mais felicidade em dar.. Então,  se quer mais carinho, dê mais carinho, se quer mais amor, dê mais amor.. “Há,  mais eu não vou dar quando a pessoa não faz nada por mim? ´ Então continue travando a boca para não receber a  medicação que lhe traria a cura.      Se nos comportarmos como se travássemos a boca dificultaremos os benefícios de um conselho sábio.  O medo é um comportamento negativo e gera uma energia negativa tanto  para quem o tem como para quem  vive com a pessoa. E  esta energia negativa é refletida na forma de ações, condutas e palavras. Positivas? Não.  E quem agüenta isso?
Um grupo de especialistas procurava uma pessoa  que tivesse  muitas aptidões para exercer determinada função.  Revisaram banco de dados, entrevistaram vários funcionários indicados por várias empresas.. Enfim acharam o fantástico senhor X. Supostamente  ele era o cara, até que na sua primeira missão descobriram que ele tinha medo de altura. ‘A altura era seu calcanhar de Aquiles. E por mais hábil que fosse encontrou  na altura uma  limitação que o impediria de ser aquele funcionário tão procurado.
O medo pode dificultar muito sua vida no caminho ao engrandecimento, Mas é você quem determinará o quanto isso vai ser real. Aquele funcionário não precisava ser demitido se o medo não o intimidasse tanto ao ponto de não pensar em outras possibilidades que não desagradar seu patrão. O seu medo o aproximou exatamente do que ele temia.

domingo, 8 de setembro de 2013

Uma nota sobre o egoísmo.



Existem várias teorias que descrevem muito bem o egoísmo. E em todas elas, nota-se  claramente que aqueles que o defendem ou apenas explanam o assunto tem um ponto de vista semelhante.
Tenho uma pergunta pra você. O egoísmo é algo bom ou ruim? Pergunta estranha, já  que parece estranho que alguém ache isso discutível.  Todavia o egoísmo tem sido contado por alguns como qualidade .Não  sei quanto a você, mas  minha referência quando o assunto é  polêmico,  é a bíblia,  porque, se,  acreditamos que exprime a palavra de Deus, ela deve ser  bem superior ao conceito do homem e por conseguinte,  superlativa
 A bíblia relata  que nossas inclinações são más o tempo todo e por  termos inclinações más,  entende-se que instintivamente  cedemos as solicitações de nossa carne.  Dentre as vicissitudes solícitas,  o egoísmo está entre eles.  Talvez não percebamos nossas inclinações  egoístas, até que alguém nos  lembre.Mas somos,   e como somos!  Ou você nunca se confrontou numa situação em que simplesmente desconsiderou a vontade alheia em favorecimento da sua própria. 
Qualquer dicionário define egoísmo como amor excessivo ao bem próprio sem consideração aos interesses alheios. E se você procurar o seu  antônimo encontrará : altruísmo.   Que significa  amor ao próximo.Uma definição simples mas reveladora.  A palavra está intimamente relacionada ao  amor quem em uma das suas facetas descrita em Corintios 13, refere-se a abnegação que segundo definição é:  Sacrifício voluntário do que há de egoístico nos desejos e tendências naturais do homem, em proveito de uma pessoa, causa ou idéia. (Aurelio).
Não  raro numa discussão entre pessoas que se amam a palavra é citada como causadora do desarranjo. Nos posicionamos defensivamente porque acreditamos que não estamos errados e queremos o direito de usufruirmos direitos como quando solteiros. Nossas ostentações estão voltadas para nosso umbigo e nao para o benefício do casal. Quando criança escutava a estória de um escorpião que  desejava muito  atravessar para o outro lado de um  rio e sempre pedia ao pato que o atravesasse. O pato temeroso,  nunca atendia seus pedidos. Mas a insistência do escorpião fez com que ele o atendesse. Quando chegou no meio do rio o escorpião aguilhoou o pobre pato,  que surpreso com a atitude do outro falou: "Porque você fez isso?  Agora nos  vamos morrer." O escorpião então sem demonstar sentimentos respondeu: " Não sei porque fiz, este é meu instinto!". Esta estória mostra quão  fácil é sermos impulsionados por nossos instintos egoístas. Vale lembrar que seguirmos nosso instinto  pode parecer atrativo para nos mesmos. Mas isto pode ser uma ilusão que a longo prazo revelará ser  uma armadilha.
Embora, alguns afirmem que na área profissional ele é estimulante e útil, eu particularmente não posso comparitlhar com tais afirmações. Estamos inclinados a dizer  tantas coisas quando estas satisfazem nossas conveniências. Mas o que é, é. Um sentimento hedonista basedo  na premissa do eu, onde o que é bom é pra mim e o que sobra é dos outros não pode ser visto como algo bom. Bom, pelo menos não  no que se refere a outros.