No chão
deveriam estar meus pés
Mas eles não
estão...
Deitado na
relva te vejo nas nuvens
Com Clio a servir de inspiração
Crio nas
nuvens a expressão da paixão
Que os
tambores rufem
Que eu tenha
fé
Os lampejos,
os devaneios me fazem herói,
Príncipe num mundo colorido, de sonhos e
Infinitos
desejos...
Não, não sou
como Atena e fraquejo
Não devia
fraquejar
Estou a me
questionar:
Porque me
privar do que é bom, de sonetos lindos, de orquestras efusivas.
Da lasciva,
da paixão?
Do fogo alastrando pelas entranhas, da cama,
Da luxúria,
da fantasia que emana.
Da tentação?
Ai, a prenda
estonteante que desatina.
Sou abjeto,
espúrio, sou a placa de advertência que
avisa
Sou lodo num
canto do muro
O desejo é
tudo?
O desejo de
esperar, o desejo de querer,
o desejo de
amar, o desejo de ter
Cansei da dissonância,
quero ser uníssono,
Cansei de aplaudir, cantarei
Quero as
curvas, quero o toque desenfreado.
Quero os
beijos almejados, cálidos.
Deslumbrante
viço
Porque se
quero terei...
? ...
Quero você
arfante
Hummmm, borbulhas flutuantes!
Quero perder
os sentidos,
Quero subir no palco incontido, os passos
desmedidos.
Porque se quero
eu consigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário