someone lyke you

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conflitos



No chão deveriam estar meus pés
Mas eles não estão...
Deitado na relva  te vejo nas nuvens
Com  Clio a servir de inspiração
Crio nas nuvens a expressão da paixão
Que os tambores rufem
Que eu tenha fé

Os lampejos, os devaneios me fazem herói,
 Príncipe num mundo colorido, de sonhos e
Infinitos desejos... 
Não, não sou como Atena e  fraquejo
Não devia fraquejar
Estou a me questionar:
Porque me privar do que é bom, de sonetos lindos, de orquestras efusivas.
Da lasciva, da paixão?
 Do fogo alastrando pelas entranhas, da cama,
Da luxúria, da fantasia que emana.
Da tentação?
Ai, a prenda estonteante que desatina.
Sou abjeto, espúrio, sou  a placa de advertência que avisa
Sou lodo num canto do muro
O desejo é tudo?
O desejo de esperar, o desejo de querer,
o desejo de amar, o desejo de ter
Cansei da dissonância, quero ser uníssono,  
Cansei  de aplaudir, cantarei
Quero as curvas, quero o toque desenfreado.
Quero os beijos almejados, cálidos.
Deslumbrante viço
Porque se quero  terei...

? ...

Quero você arfante
Hummmm, borbulhas flutuantes!
Quero perder os sentidos,
 Quero subir no palco incontido, os passos desmedidos.
Porque se quero eu consigo.


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