O brilho da juventude me deixou faz tempo
Embora seus lampejos me visitem todos os dias
Sustento-me com o suor do meu rosto
E farejo feridas
Como pão levedado
Estou à deriva
Matutanto idéias nunca concebidas
Profano em incisivas
Ditubiei nas ondas sonoras da incerteza
Acordei malogrando sonhos
Sonhos que pertubam,
Sonhos e encantos
Vivo um mundo parelelo
De devaneios loucos
Soou o alarme das minhas leviandades
Mereço cada tapa que recebo
Andei no vale da sombra da morte
Pastoreei em terras áridas
Desmedi os anseios
Confundi lucidez com delírios
Ressurgi devaneios
fiz-me lacônico
Pra explicar os meus desvios
Vi-me cativo do tempo ..de pernas inquietas
De boca murmurante de ouvidos meretrícios
Escravo das próprias investidas
Arco, flexa, miras
No calcanhar de aquiles alvejado
E mortal ferida
Engoli todo veneno apresentado
Um estigma.
Dobro-me servil diante do vicio
Luto, resigno-me
Debato-me desesperado
Acoado, estenuado pela própiria concupiscência
Vai-te inocência..
Não há em ti dolo
Mas o profano
Me toma inteiro
Causador do dano..
Atordoado em aquiescências
Beligerante em interrogações
Nunca resolvidas.
Sou tolo
Mostro-me servil
Deleto antônimos
Consinto o medo
termino tristonho
Sim, a inocência foi-se faz tempo
Mas ainda há resquícios da alimentação materna
Se ato um nó complicado
Desato em contrapartida
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