Apedrejamento é uma
pratica punitiva onde a vítima é submetida a pedradas até sua
morte.
Pensar em sua pratica hoje, parece fantasiosa, tamanho disparate frente a
falta de humanidade que é. Na bíblia encontramos
alguns relatos que revelam que o
apedrejamento era usado como paga por pecados graves, como exigia a lei. Estes relatos revelam a dureza da punição atribuída àqueles
que ousavam infringir a severidade das leis, e embora fosse uma forma de
justiça muito dissuadida na época,
Jesus, o cristo, a rejeitava veementemente.
Claro que iguais a esta, havia muitas outras práticas punitivas
ultrajantes, e por
isto acreditamos que evoluímos ao ponto de não mais as permitirmos. O fato de lermos e condenarmos não quer dizer que não sejam praticadas ainda
que não aprovemos ou ainda que desconheçamos o porquê apesar de todo nosso
pavor a formas cruéis de castigo, elas
ainda perduram em nome da fé, em nome de Deus, que faz dos seus súditos escravos do medo. A
palavra apedrejamento ganha destaque na bíblia exatamente quando Jesus tenta
coibir seu uso. Quando perto da execução
de uma mulher, que cometera adultério, ele chama atenção dos presentes para suas imperfeições. Atira a primeira pedra quem não tem pecados. O
relato bíblico diz que um a um: eles foram
abandonando o local após examinarem suas consciências. Outro relato sobre apedrejamento culminou na morte de um homem chamado Esteves. Um pregador que levava as boas novas
do até então desconhecido cristianismo e que era violentamente combatido pelos
doutores da lei representantes do sinédrio.
Um documentário recente, mostra que esta
pratica ainda perpetua entre determinados povos e que como no passado suas
decisões arbitrárias ainda revelam quanto o homem pode ser perverso quando em
voga suas crenças. Neste documentário mostra uma mulher sendo condenada pelo crime de adultério e sendo abatida a pedradas num vídeo registrado para o mundo. Como não
bastasse toda aquela barbárie a coisa fica ainda mais inaceitável quando antes
de enfrentar seu castigo ela se dirige ao pai humildemente pedindo seu perdão e o pai irresoluto não só nega o perdão como ainda participa deste, talvez até atirando a pedra fatal.
É muito
diferente a sensação de você ler um
relato do que acontecia nos tempos bíblicos, a ser
um espectador, ainda que num vídeo
documentado explicitando uma atrocidade
tão desmedida e executada a sangue frio,
sem a menor dor de consciência porque está amparada pelos
anseios de uma fé que visa a magnitude do seu Deus . Magnitude esta que é profanada por atitudes discordes aos princípios por ele ensinado.